24/09/2018 Capa
Metodologia da gratidão
Estamos vivendo um momento complexo no que tange aos desafios da convivência e as formas como essas relações com o outro e com o mundo têm se estabelecido.
Vivemos em um mundo que potencializa muito mais aparência que essência, processo este alimentado pelo bombardeio constante de estímulos visuais, auditivos e olfativos que nos afastam, cada vez mais, de nossas questões existenciais e nos move em direção às questões superficiais e, muitas vezes, supérfluas.
Em virtude disso, cada vez mais temos a sensação de que ocupamos todo o nosso tempo e depois avaliamos que, neste tempo investido, houve pouco ou nenhum resultado. Assim, entramos num ciclo vicioso de sensação de baixa realização e vazio existencial.
Na Era da Hiper Conectividade, andamos como zumbis, com a cara na tela do smartphone. Seja em casa ou no trabalho, andando ou parado, a pé ou dirigindo, estamos sempre nesse estado de hiper conexão, o que nos leva a uma total “falta de tempo” para fazer o que realmente importa.
Mas… O que realmente importa?
Importar vem do latim impōrto, as, āvi, ātum, āre que significa “trazer para dentro, importar”
Você já parou para pensar que somos fruto do que trazemos pra dentro? Desde o que comemos, passando pelo que vemos, ouvimos, pensamos e sentimos? Se nos alimentarmos mal, o que acontece conosco? Ficamos pesados, doentes, lentos e preguiçosos.
E se passarmos a nos alimentar melhor? A comer mais frutas, verduras, beber mais água, diminuir o açúcar e o sal refinado? E se, além disso, passarmos a comer até atingirmos 80% da nossa capacidade, ao invés de nos empanturrarmos? Ficaremos com um corpo mais leve, mais saudáveis, dispostos e proativos.
Vale ressaltar que essa é uma das 10 leis da longevidade dos habitantes de Okinawa, uma cidade do Japão conhecida pelo seu alto índice de idosos centenários.
Assim como a alimentação, o que pensamos, sentimos e percebemos também faz parte da construção de quem nos tornamos. Se estamos o tempo todo conectados a estímulos externos, como (e quando) teremos consciência de quem somos? Do que realmente é importante para nós?
Sem um tempo para nós mesmos, sem um olhar mais profundo para dentro no nosso ser (autoconexão), vamos nos tornando parte de uma manada, de uma massa disforme que não questiona “os porquês” de fazer o que faz e, consequentemente, não faz a menor ideia de seu propósito, da sua razão de existir.
Demos um exemplo sobre a alimentação, mas a consciência do que se faz deve permear todas as nossas atividades diárias. Desde as atividades fundamentais (aquelas que nos ajudam a chegar ao essencial) às atividades, verdadeiramente, essenciais (sorrir, ser amável, ser leal, agradecer, cultivar boas amizades, entre outras).
E entre as atividades essenciais está o trabalho, que muitos ainda o vêem e agem como se fosse apenas fundamental. Pela falta de sentido com que é encarado, o trabalho tem sido, há algum tempo, a principal origem de doenças psicossomáticas (depressão e ansiedade são as mais recorrentes) justamente pela falta de propósito com que encaramos essa atividade vital.
E como podemos mudar essa realidade? Como podemos enxergar o sentido e assumir o papel de protagonistas da nossa própria vida, ao invés de continuar a sermos meros coadjuvantes, às vezes até figurantes, da nossa própria existência? Como podemos aumentar o nosso nível de felicidade e produtividade?
Considerando todos esses aspectos e as inquietações que surgem desse processo, é que nasce e justifica-se a Metodologia da Gratidão, cujas bases serão apresentadas a seguir.
A ORIGEM DA METODOLOGIA
Idealizem três amigos questionadores e inquietos acerca de suas condições de viver e atuar no mundo que os cerca, cujas bases estão completamente distantes da experiência e da vivência enquanto reconexão. Pois bem, José Alves, Pedro Cordier e Marcelo Reis viveram a ebulição dessas reflexões.
A Metodologia da Gratidão surgiu a partir de encontros para contemplação do pôr do sol sobre uma prancha de stand up paddle e outros momentos de profunda conexão com a natureza. Esses momentos, cujas impressões levaram a questionamentos sobre esse modus vivendi que está imposto às pessoas, possibilitaram um novo olhar sobre novas formas de vivenciar cada dia de nossas vidas.
Tais encontros ocorriam na praia, em caminhadas, praticando slack line, prancha do equilíbrio, stand up paddle, pisando na grama ou na areia, observando a ilimitada paleta de cores da natureza, o clima, os pássaros, sentindo o vento, degustando iguarias, percebendo a beleza de cada detalhe que a natureza nos mostra.
A origem da metodologia também se explica pelo momento que estamos vivendo na busca de conhecimento e autoconhecimento.
Além das reuniões e vivências, os autores fizeram diversas formações, entre elas, o “The Inner Game Coaching”, com o próprio precursor do Coaching, Tim Gallwey, “Capitalismo Consciente” (com Thomas Eckschmidt), “Espiritualidade no Mundo dos Negócios” (com Gustavo Tanaka), “Coaching Ontológico com a metodologia IKIGAI”, aprofundamento em mecânica quântica e acesso a algumas linhas terapêuticas como “ThetaHealing”, “Constelação Sistêmica”, “Yoga” e “Meditação”.
Também leram diversos livros, assistiram documentários, trocaram experiências com muita gente bacana e, principalmente, desenvolveram, na prática, suas capacidades de percepção da importância do contato com a natureza e dos sentimentos que este contato proporciona para o desenvolvimento da autoconsciência.
As máximas “somos o resultado dos livros que lemos, das viagens que fazemos e das pessoas que amamos” e “somos a média das cinco pessoas que mais passamos o tempo” cunhadas por Airton Ortiz e Jim Rohn, respectivamente, foram comprovadas durante todo esse processo de concepção e desenvolvimento da Metodologia da Gratidão.
Após cada um desses encontros, mais essa ideia de levar esse NOVO modus vivendi para outras pessoas ganhava força e mais eles eram tomados por uma sensação de GRATIDÃO por estarem vivendo cada um desses dias.
A sensação de felicidade era cada vez mais presente. A produtividade, nos dias e semanas seguintes, só crescia, assim como, a intenção positiva de levar todo aquele tesouro para mais pessoas só aumentava.
Após dezenas de reuniões diferenciadas e de muita conexão e consciência, o entendimento da importância de ter uma pessoa mais experiente na área de educação, para costurar uma metodologia baseada em tudo que fora vivenciado e que articulasse o que havia sido desenhado foi unânime e chamaram Amanda Reis para colaborar e mergulhar no desenvolvimento da METODOLOGIA DA GRATIDÃO.
E isso foi se mostrando uma decisão muito acertada a cada nova reunião em que ela participava, pois era uma pessoa que já estava nessa mesma caminhada.
A METODOLOGIA DA GRATIDÃO
A Metodologia da Gratidão tem todo um contexto baseado nas coisas simples (e que estão acessíveis à maioria das pessoas) que são, ao mesmo tempo, profundas e transformadoras. Vivenciar essas experiências, só depende de atitude e um pouco de tempo dedicado à pessoa mais importante em sua vida: VOCÊ!
Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez? Essa pergunta deixa uma reflexão e um questionamento de como estamos conduzindo a nossa vida.
Será que você está preso numa rotina e essa rotina é preenchida de atividades saudáveis, ecológicas e sustentáveis ou está repleta de experiências sofridas, negativas e conflituosas? Quando refletimos sobre essa rotina, conseguimos perceber quanta coisa é feita no modo automático, sem perceber a importância e o objetivo de fazer o que fazemos!
E o nosso convite é esse: despertar para uma vida com mais conexão, com mais contato com a natureza, com mais estado de presença e, consequentemente, com mais gratidão!
Desejamos proporcionar aos participantes um mergulho dentro de si mesmos para (re)conhecer e explorar suas potencialidades. Ao plantar a semente do autoconhecimento e da gratidão, a Metodologia da Gratidão proporciona uma convivência harmônica com a natureza, consigo mesmo e com o outro, além da possibilidade de ressignificação das relações de trabalho, mais produtividade e um aumento nos níveis de felicidade.
A metodologia consiste em vivências de um, dois ou três dias, com e sem imersão total (esta opção é quando os participantes ficam hospedados em pousadas durante todo o processo) e incluem no processo: Rodas de Diálogo, Palestras, Práticas de Stand Up Paddle, Dinâmicas de Grupo, Vivências Sensoriais, Práticas de Prancha do Equilíbrio e Slack Line, Rodas de Fogueira Noturnas, Dinâmicas de Autoconexão e de Conexão com o Outro, Vivência para Descoberta do animal de Poder, Caminhada de Estímulo dos Seis Sentidos, Oficinas de Construção de Mandalas, Dinâmicas de Desenvolvimento da Escuta, Práticas de Respiração e Mindfulness.
Estamos desconectados de nós mesmos e da natureza. Entender em que momento essa desconexão ocorreu e o que fazemos para continuar desconectados é extremamente importante num processo de autoconhecimento.
Portanto, a Metodologia da Gratidão tem como principal missão contribuir para que as pessoas possam iniciar um entendimento do sentido, um processo de reconexão com seu propósito e com a energia que a natureza tem a lhes oferecer, para alcançarem a felicidade plena e um aumento significativo de produtividade em todas as áreas da suas vidas.
A Metodologia da Gratidão foi amorosamente construída sobre bases sólidas para melhor fundamentar e validar o poder transformador dessa experiência. Autores como Eckhart Tolle, Paulo Freire, Pierre Weil, Martim Buber, Tim Gallwey, Viktor Frankl, Daniel Goleman, Marco Aurélio Bilibio, Joe Vitale, Osho, Héctor García, Francesc Miralles, Carol S Dweck, Theo Fisher, Paramahansa Yogananda, Masaharu Taniguchi, Satish Kumar, Rubem Alves, Thiago Nhat Hanh e Hector forneceram o melhor de sua produção.
A Metodologia da Gratidão é fruto do transbordamento de um gostoso e profundo mergulho no autoconhecimento e está em processo contínuo de desenvolvimento e aperfeiçoamento.
Foto: Pedro Cordier
A METODOLOGIA DA GRATIDÃO POR SEUS PRÓPRIOS CRIADORES
Pedro Cordier
Devemos ser exemplos da transformação que desejamos para o outro e para o mundo, e é por isso que essa metodologia é tão leve e ao mesmo tempo, tão consistente.
Há consonância com nossos valores e está totalmente alinhada com o nosso propósito de contribuir para uma vida mais saudável, feliz e produtiva para cada uma das pessoas que sejam conectadas a esse projeto incrível. Que a Metodologia da Gratidão possa contribuir para que cada uma dessas pessoas consiga aflorar a melhor versão de si mesma!
Marcelo Reis
Quer poder escolher entre escutar, num dia trânsito intenso, buzinas ou canto dos pássaros? Quer poder escolher perceber, num dia de sol escaldante, o quanto o sol está bonito ao invés de reclamar do suor?
Embarque conosco nessa indescritível experiência. Uma viagem interior rica e transformadora, que conduz a um lindo destino, onde mora a Gratidão e a Felicidade Plena.
José Alves
Sabe quando você consegue ter um estilo de vida que te deixa realizado, feliz, de bem com a vida, e que ao mesmo tempo, você consegue perceber que é tão acessível à maioria das pessoas?
Vamos juntos, por meio de uma vivência, baseada nesta incrível metodologia, entender como podemos nos reconectar com nossa essência, buscar o estado de presença, trazer mais natureza para nossas vidas e viver em estado pleno de gratidão. A vida que a gente leva é o que a gente leva da vida!
Amanda Reis
A humanidade está doente. Vivemos uma busca desenfreada pelo ter, numa dimensão egóica e vaidosa, cheia da energia da competitividade, cujas bases são discussões violentas de sobreposição de sentidos.
A metodologia da gratidão propõe polilogias, polissemias e polifonias a partir de um diálogo humano-amoroso interior e exterior com o que há de mais genuíno, o essencial. E o essencial não é definido, por que cada sujeito constrói o seu caminho através de sua experiência. É disso que falamos, de religare.