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02/08/2019 Minha Onda

Compartilhando experiências: Um jeito leve de levar a vida!

Entrei nesse processo de autoconhecimento, expansão de consciência e questionar o porquê faço o que faço há uns 5 anos, durante esse período foram muitos cursos, leituras, formações, retiros e uma infinidade de conhecimentos e praticas que me trouxeram até aqui. E é um processo transformador, você começar a entender que sua realidade externa é uma projeção do seu mundo interno e que você pode escolher em que realidade você quer viver – tendo a consciência de que o seu mundo é assim, porque você é assim.
Diante destas descobertas, que até então não faziam parte do meu dia a dia e que me deram condições de experienciar com intensidade meus momentos de presença, poder ter controle sobre as minhas emoções, não deixar ser levado pela mente tagarela e ter paz interior, me veio um desejo de compartilhar essas sensações, mas de um jeito leve, sem querer colocar nada como uma verdade absoluta e nem ter a pretensão de dar conselhos e dicas de como ter uma vida plena e com propósito. E sim expor minhas experiências, o que realmente foi importante nesse processo, para que as pessoas que tenham acesso a esse conteúdo, possam se nutrir daquilo que faz sentido, que ressoa com sua verdade e que conecta com sua essência.
Me sinto como um chef de cozinha, que prepara uma refeição farta e variada, onde as pessoas possam escolher aquilo que gostam.
O melhor pra você, só você pode saber!
E um dos meus objetos de estudo e pesquisa hoje em dia, é tentar desenvolver uma metodologia, que possa de uma forma mais rápida, colocar tudo isso numa pílula, para que aquelas pessoas, que desejam virar a chave, possam fazer isso de uma maneira rápida, segura e sustentável. Enquanto isso não acontece, vamos no modo tradicional, que leva mais tempo, mas toda caminhada, começa com o primeiro passo. Espero que esse conteúdo possa servir de inspiração e que você possa se servir daquilo que realmente faz sentido na sua busca.
Então, vamos lá – começo com o que, em minha opinião, é a base de tudo: o autoconhecimento. Separei aqui alguns tópicos pra falar sobre esse assunto.
Primeiro a busca pelo silêncio, como poderemos nos ouvir, se estamos sempre ouvindo o mundo externo (tv, conversas, musicas, buzinas, barulhos…), deste silêncio, vem a solitude, diferente da solidão, que é um vazio, uma falta, a solitude é o pleno contato consigo mesmo.
E pra completar esse processo, colocamos a meditação, como uma peça imprescindível nessa busca. E quanto mais você medita, mas você se conhece na sua essência, sem suas personas e sem a presença do ego.
Outro fator que foi muito importante no processo de autoconhecimento, é o que chamamos de resgate da nossa criança interior, essa conexão com nossa essência, que não julgava, não tinha preconceito, queria descobrir o mundo e estava sempre de bateria carregada e com energia pra dar e vender. Uma reconexão na verdade, pois durante um período, vivemos conectados, porém com o tempo, fomos condicionados, pela família, pela escola, trabalho, sociedade a sermos aquilo que, na maioria das vezes ia de encontro a nossa essência, nos transformando assim em um a mais na multidão de iguais.
Entendi também nesse caminho, que o processo de autoconhecimento tem seu lado difícil de encarar, todo nos temos sombras, que insistimos em não focar e passamos a ver no outro aquilo que precisamos curar em nos mesmos. Jung tem uma frase que explica bem isso: “tudo aquilo que te incomoda no outro, é algo que você precisa resolver consigo mesmo”. Mas é uma escolha! Antes a dor que precede a cura, que viver anestesiado pra não ter que se confrontar. Recomendo um vídeo, que foi até um Ted com Flavia Ferro – me curar de mim.
Outro tópico que considero essencial é a Inteligência emocional, que é a capacidade de identificar, compreender e controlar nossas emoções. O fato em si não importa. O que importa é o significado que você dá ao fato, ou seja, toda reação que temos diante dos acontecimentos em nossas vidas, não depende do que acontece e sim da maneira como reagimos. Essas reações são determinadas pelas nossas crenças, verdades e vivências que nos trouxeram até aqui.
Diante desse exposto, podemos entender que não dá pra controlar o que acontece, mas podemos controlar nossa reação diante daquilo que aconteceu.
E essa busca por um equilíbrio emocional, é constante, é necessária muita auto-observação pra entender nosso modelo reativo e a partir daí, tentar mudar esse padrão. Conseguir entender, que assim como o corpo, nossa mente também pode ser moldada, para que nossas reações possam sair do modo automático e passem a ser controladas pelo nosso eu superior. E uma técnica que gosto muito e que deu muito certo é a dieta emocional. Os programas que você assiste as músicas que você ouve, os livros que você ler e as pessoas que você convive, determinam em boa parte as suas emoções, o que você coloca pra fora é reflexo daquilo que você está assimilando do mundo externo, então se você não está conseguindo controlar suas emoções, explodindo sempre diante das adversidades, presta mais atenção no conteúdo que você está consumindo.
Outra coisa muito importante nesse processo é o que chamo de paz interior, que é um estado, onde você não permite que nenhuma situação ou pessoa controle suas emoções. Ah, eu sou gente boa, mas se pisar no meu calo eu viro um bicho! Ou seja, quem controla suas emoções, nesse padrão, são os fatores externos. Ser gente boa em condições favoráveis é fácil, se manter gente boa nas adversidades, aí sim, é ter paz interior!
Iremos abordar outros pontos importantes dentro desse processo, que terá continuidade na próxima edição da revista. Espero que possam aproveitar esse conteúdo dessa minha experiência que transformou a minha vida em inspiração para promover as mudanças necessárias para quem deseja se aprofundar no autoconhecimento e na busca de uma vida plena e com mais significado.

Colaboradores

José Alves

jalvescfilho@gmail.com