02/08/2019 Mecânica Quântica
O gato de Schrodinger
O tão famoso experimento que, na verdade, nunca aconteceu, chamado de “O gato de Schrodinger”, é uma teoria filosófica reflexiva. Compreenda dessa forma primeiramente antes de avançarmos. Não houve a experiência, mas ela tem uma abordagem quântica importante para a evolução. A Física Quântica é uma tese baseada no livre-arbítrio que permite que o ser consciente imponha a condição de vida que almeja.
“Cada pessoa possui recursos fabulosos que, se não forem despertados, permanecem adormecidos por toda a vida. Conclusão: é você quem determina o resultado de sua vida. No fundo de cada homem residem esses poderes adormecidos; poderes que o assombrariam, que ele jamais sonhou possuir; forças que revolucionariam sua vida se despertadas e postas em ação.” (Orison Swett Marden)
Vamos aprofundar mais um pouco mergulhando no universo micro. Nós fomos feitos de células, depois das células temos as moléculas, depois das moléculas vem o átomo, depois o núcleo do átomo, depois os prótons, então os quarks e após os quarks as cordas, ou filamentos, para então acabar em um grande buraco escuro chamado vácuo quântico. A Fonte. O Todo. O vazio primordial, a origem de tudo e que nos unifica.
Jesus é a imagem do Deus invisível, o primogênito, o Alfa, o Ômega, o princípio, o meio e o fim; nEle foram criadas todas as coisas nos céus e na Terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou dominações, sejam governos ou poderes, tudo foi criado por Ele e para Ele. Ele existe antes de tudo o que há, e nele todas as coisas subsistem. Ele é a cabeça do Corpo. Porquanto foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude, e por intermédio Dele reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão nos ares, estabelecendo a paz pelo seu sangue vertido na cruz. (Colossesses 1)
Toda existência foi um sopro (ruah) de energia, fomos feitos pela ordenança divina do “Haja luz e houve luz” ou “E o verbo se fez carne”. A passagem bíblica do Apóstolo Paulo afirma a nossa unificação. Estamos ligados pelo auxílio de todas as juntas, sendo constituídos em um só corpo.
A base de todo aprendizado sobre a Mecânica Quântica que temos feito até hoje é o experimento da dupla fenda explicado no Capítulo Colapso de Função de Onda. Esse é o estudo que fomenta nossa filosofia. Acredito que sem essa experiência científica realizada por Thomas Young, o físico que possibilitou a determinação do carácter ondulatório da luz, não chegaríamos a conclusões tão evidentes hoje. Young foi o primeiro a demonstrar, com sólidos resultados experimentais, o fenômeno de interferência luminosa. O pai da Física Quântica é Max Planck com seus conceitos de “quanta”. Planck amargou a morte de sua esposa e de seus dois filhos nas guerras mundiais. Permanecendo na Alemanha, ele conseguiu reerguer a pesquisa física depois da Segunda Guerra, e hoje os prestigiosos Institutos Max Planck carregam seu nome. Max queria ser músico, mas foi orientado a buscar outra profissão por acharem que não daria um bom artista. Graças a Deus Planck ouviu o conselho e conquistou o mundo na física das energias.
Ainda relembrando sobre a experiência da dupla fenda, nós temos um único elétron. Essa micropartícula foi capaz de passar pela dupla fenda ao mesmo tempo e transpassando as duas fendas ele se expande em ondas desfigurando seu estado de partícula. Ao colocarmos o observador emparelhado rente à parede das duas brechas, ativamos a câmera para desvendar o mistério da transformação para ver por onde o elétron passa. Somos essa dualidade. Ora onda, ora matéria. O pensamento é quem dita o ritmo da vida. O corpo é um servo da mente.
Repare como o experimento da dupla fenda realizado em laboratório e a experiência hipotética do gato schrodinger andam de mãos dadas e se complementam. O gato colocado na caixa está vivo e morto ao mesmo tempo. A superposição apregoada nessa amostra é antagônica às leis de Newton. O felino tem dois estados ao mesmo tempo por causa da onda de possibilidade. Quando você está de olhos abertos existe uma única possibilidade e ao fechar se abre o campo das infinitas imagens. O gato está com seu estado indefinido até que alguém abra a caixa.
Esse experimento mental foi criado pelo físico Ervin Schrodinger, um austríaco que em 1935 ganhou o prêmio Nobel por seu renome e experiências incríveis. Ele queria explicar o conceito da multiplicação do elétron e sua propagação por diversos lugares, para isso ele usou um gato como cobaia e por uma metáfora postulou um exemplo. Imagine uma caixa de alumínio, sendo impossível de ver o seu lado de dentro, com cinco elementos no seu interior: Um gato, uma caixa, uma garrafa com gás tóxico, um martelo e um contador Geiger (um aparelho que detecta o mínimo sinal de radioatividade).
O gato é a forma figurada. Poderia ser considerado qualquer coisa ou animal nesse exemplo. No entanto os átomos e elétrons são verdadeiros e reais. Eles estão dentro da caixa na forma de um gato. Pense assim. Se o aparelho medidor de Geiger detectar o mínimo de radiação, o gato estará morto, pois ele acionará um martelo que quebrará a garrafa com veneno dentro. Se o aparelho detectar zero radiação, então o gato estará vivo e livre.
O gato está dentro da caixa fechada. Ninguém sabe o que aconteceu. Ele pode estar vivo e morto ao mesmo tempo até que alguém abra a caixa e defina seu estado.
Esta é uma metáfora para dizer o que de fato acontece no mundo quântico. Há em cada um de nós um poder de escolha. Nós passamos a decidir à medida que crescemos. Mesmo não decidir seria uma decisão. A nossa capacidade de optar comprova o mundo da proporcionalidade. Tudo é construído pela medida da sua fé. Só você pode resolver esse dilema. O animal está vivo ou morto? Todos os postulados da Física Quântica revelam um mundo liderado pela consciência humana e também subordinado a leis universais implantadas por um legislador supremo e impecável.
A sua vida é proporcional ao seu entendimento e à sua compreensão do mundo. Você é um servo de você mesmo e de sua subconsciência. Fala-se tanto em expansão da consciência. Ao expandir nós adquirimos um poder de resolução capaz de colocá-la no estado que queremos. Há uma probabilidade de 50% de que o gato esteja vivo e 50% de chance de que ele esteja morto. Quem determina a condição é cada um de nós de forma individual. Ninguém toca na sua decisão.
A possibilidade de vida ou morte é idêntica. Os homens buscam a teoria de tudo. O consagrado cosmólogo britânico Stephen Hawking representava muito bem essa voz buscadora no universo da ciência. O físico Hawking morreu em 2018 no mesmo dia do nascimento de Albert Einstein. Einstein, pai da teoria da relatividade, nasceu em 14 de março de 1879, em Ulm, na Alemanha. Hawking se dizia ateu e Einstein afirmava a existência de um Deus criador de tudo. Sejam quais forem as suas conclusões, em ao menos uma teremos de concordar: não há como separar a espiritualidade, a fé e a ciência para buscarmos as coerências da nossa natureza, seja micro ou macro. Esses ensaios experimentais são nada mais do que uma busca para saber o que acontece depois da morte e até onde podemos chegar em vida encarnada.
Enquanto você lê este capítulo, há um desfile de moléculas girando no ar e são mais rápidos do que um projétil bélico disparado. A velocidade dos elétrons do seu corpo é determinada pelo calor da temperatura a que você está submetido. A energia que você emite carrega informações decodificadas em sentimentos. Elas vibram e giram obedecendo sua percepção, seu sentido e sua temperatura. Quanto mais eles se movem, mais energia você emite, gera e transporta. É um balé invisível nos ares onde as moléculas disfarçadas de matéria giram tão rapidamente que parecem estáticas.
“O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.” (João 14)
Nada na natureza está imóvel. Tudo vibra, tudo radia, tudo é energia. A matéria é só a forma da fôrma que sua mente decreta.Podemos concluir que a teoria da relatividade de Einstein, o princípio da incerteza de Heisenberg, os experimentos do gato e da dupla fenda são Deus se revelando ao planeta e aos cocriadores, habitantes desse lugar. Para existir multiversos teria que haver um observador, que nesse momento estaria olhando agora pra nós.
Nós só existimos porque há um observador de consciência suprema nos olhando agora. Nessa loucura quântica, consigo compreender a tese ou doutrina de aniquilacionismo que declara que não há existência de um Hades, conhecido como inferno, o lago de fogo que Jesus citou. Pois nada existe sem a observação da suprema consciência. Se o Hades é um lugar de ausência de Deus, então não tem como ele existir. É apenas uma reflexão. Isso não importa. Ele, Deus, é o grande observador. Nós somos os co-observadores, obra de Suas mãos, observados e protegidos pelo Pai da criação, o primogênito de toda a existência, o Altíssimo, o legislador, o supremo e sublime Deus.